Primeiro grande evento do mercado editorial nacional desde o anúncio, em julho, do novo programa de fomento à tradução do governo federal, que movimentará 12 milhões até 2020, a 15. bienal do Rio se tornou palco de debates sobre como incrementar a ainda incipiente presença de livros brasieiros no exterior. Uma série de colóquios organizada pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN) na semana passada e um seminário promovido pela British Council na quinta dia 8 de setembro, no Rio Centro, sinalizam interesse crescente pelo intercâmbio com editoras estrangeiras, tendo como horizonte imediato a participação do Brasil como país homenageado na feira de Frankfurt de 2013, maior encontro editorial do mundo.
Boas traduções são caras, sobretudo quando o editor paga ao tradutor o valor apropriado, por isso programas de fomento são muito bem-vindos. Há muitos meios de divulgação da literatura no Reino Unido, como festivais, prêmios e resenhas, então não há motivo para não haver um aumento na presença de autores brasieliros em inglês.
Organizadora do programa de foemnto, a FBN manteve um estande no Pavilhão azul da bienal com a exposição "Traduzindo o Brasil", que reuniu instalações interativas e exemplares em diversos idiomas de obras de Guimarães Rosa, Moacyr Scliar, Jorge Amado, Clarice Lispector, Machado de Assis e João Cabral de Melo Neto, entre outros autores.
Além da exposição , a FBN promoveu colóquios "Internacionalização do livro brasileiro: programa de apoio à tradução e projeto Frankfurt 2013", é a literatura brasileira no mundo: tradução e recepção na Alemanha, reunindo tradutores, editores, agentes literários e responsáveis por políticas públicas para o setor livreiro da Europa e da América Latina.
Fonte: O GLOBO
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